Os psicopatas mais famosos do cinema

Muitos, quando colocam no noticiário na televisão e escutam a descrição de um assassinato, preferem trocar de canal. Outros não se apavoram tanto, mas exclamam frases do tipo “que horror, já não dá mais para andar tranquilo pelas ruas”. O interessante é que as mesmas pessoas são capazes de cancelar compromissos para ficar em casa assistindo filmes onde psicopatas são os protagonistas. Existe um fascínio por esses personagens macabros que chega a ocorrer um certo conflito moral: Como se pode torcer por um assassino em série? É que eles são inteligentes, carismáticos, selvagens e fazem da morte… uma arte



A seguir, uma lista sangrenta dos 5 psicopatas mais famosos do cinema:

HANNIBAL LECTER



São quatro livros dedicados a ele, cinco adaptações para o cinema e uma série em produção. Dr. Hannibal Lecter é um dos assassinos em série mais queridos pelos fanáticos do gênero. O maior responsável por isso é Anthony Hopkins por sua interpretação excelente, que lhe valeu um Oscar, deste psiquiatra antropófago, de gosto refinado, obsessivo e com um QI muito acima da média. O personagem foi criado pelo escritor Thomas Harris em “O Dragão Vermelho” de 1981, e seguiu seu curso em “O Silêncio dos Inocentes” (1988), Hannibal (1999), e por último em “Hannibal, a Origem do Mal” (2006).
Na reedição de “O Silêncio dos Inocentes”, sua história mais popular, Harris contou que se inspirou no “Dr. Salazar”, um médico que foi condenado a vinte anos de prisão por matar seu parceiro homossexual. Ele o conheceu numa entrevista e ficou impressionado por seu comportamento refinado.



Frase: “As cicatrizes nos ensinam que o passado foi real”.



NORMAN BATES


Quem poderia se esquecer da cena em branco e preto onde uma mulher é assassinada a facadas debaixo de um chuveiro, enquanto o sangue escorre pela banheira? O autor era Norman Bates, um psicopata com transtorno de personalidade múltipla que assume o papel de sua mãe abusiva, a quem ele matou, para cometer os crimes. O personagem foi criado por Robert Bloch no romance “Psicose”, transformado em filme em 1960 por Alfred Hitchcock e que virou um clássico do suspense e terror.
A figura foi inspirada no tenebroso Ed Gein, um norte-americano que só foi acusado pelos crimes, mas que passou o resto de sua vida trancado em um hospital psiquiátrico. Ele também desenterrava mulheres para utilizar sua pele para forrar móveis, seus crânios como pratos de sopa, e seus lábios como adorno de colares.

Frase: “A melhor amiga de um homem é sua mãe”.



ALEX DELARGE


O personagem vestido de branco, caracterizado por Malcolm McDowell em “Laranja mecânica”, é daqueles de deixar o público pensando. Stanley Kubrick se propôs a tal missão em cada um de seus filmes. Esta história é baseada em um livro de Anthony Burgess e o toque genial foi expressar a crueldade como uma experiência estética.
Alex, junto com três amigos, rouba, mata, violenta, sem qualquer culpa ou remorso. Inteligente que é sabe que está mal, mas é um psicopata e não consegue parar. Seu método é a violência extrema, porém a sociedade futurística e distópica em que vive lhe paga na mesma moeda.

Frase: “O mundo não pode estar cheio de pessoas como eu”.



PATRICK BATEMAN




Patrick Bateman, o protótipo do yuppie dos anos 80 e 90, está tão obcecado que é difícil para ele distinguir a realidade da ficção, o que gera uma cumplicidade detetivesca no espectador de “Psicopata americano”. Obsessivo ao extremo, ele se antecipa ao modelo atual de metrossexual e vive uma vida superficialmente perfeita, graças ao cuidado intensivo de seu corpo, o uso de roupas caras e o acesso às tecnologias mais modernas. Ele é culto e bem-sucedido nos negócios, mas é capaz de perder o controle porque um colega tem um cartão de visita melhor que o seu.
De novo, o personagem nasceu das páginas de um livro homônimo de 1991, onde o autor Bret Easton Ellis narra na primeira pessoa a loucura e o vazio existencial que o homem moderno pode chegar a sentir.



Frase: “Não toque em meu relógio” para a mulher com quem estava fazendo sexo.

O CORINGA



A construção do mítico inimigo do Batman feita por Heath Ledger não só mereceu um Oscar de ator coadjuvante, mas também colocou o Coringa no topo dos loucos como poucos, distanciando-o das atuações pitorescas nas adaptações anteriores para o cinema.

O Coringa é um sociopata de origem incerta que leva uma vida criminal com objetivo de gerar o caos. E encontra no Homem Morcego o contrapeso para seu equilíbrio. O herói de Gothan City é o paradigma da ordem.
Ele surgiu pela a primeira vez em “Batman Primeira Edição” (1940), editado pela DC Comics, uma criação de Jerry Robinson, Bill Finger e Bob Kane.

Frase: “Sou um homem de gosto simples. Eu gosto de dinamite, pólvora e gasolina. Sabe o que estas coisas têm em comum? São baratas”.

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